quarta-feira, 22 de junho de 2011

Matriz GUT

GUT, sigla para Gravidade, Urgência e Tendência, é uma ferramenta utilizada na priorização das estratégias, tomadas de decisão e solução de problemas de organizações/projetos. Está normalmente vinculada à análise SWOT, da análise de ambiente de marketing da área de gestão.

 

Método

  • Listar forças;
  • Dar uma nota, de 1 a 5 para a gravidade de cada força;
  • Dar uma nota, de 1 a 5 para a urgência de cada força;
  • Dar uma nota, de 1 a 5 para a tendência de cada força;
  • Multiplicar os resultados (gravidade x urgência x tendência) de cada força;
  • Fazer a média dos resultados das forças;
  • Repetir os passos acima com as fraquezas, oportunidades e ameaças.
O fato de "dar notas de 1 a 5" pode parecer um pouco subjetivo. Logo, é sugerido:
Gravidade
5 = extremamente grave
4 = muito grave
3 = grave
2 = pouco grave
1 = sem gravidade
Urgência
5 = precisa de ação imediata
4 = é urgente
3 = o mais rápido possível
2 = pouco urgente
1 = pode esperar
Tendência (para melhor mensurar esse aspecto, sugere-se pensar "se nada for feito...")
5 = ...irá piorar rapidamente
4 = ...irá piorar em pouco tempo
3 = ...irá piorar
2 = ...irá piorar a longo prazo
1 = ...não irá mudar
Ao final, será possível a priorização das ações nos aspectos da organização/projeto mais impactantes.


Segue abaixo um modelo fiel ao conceito do GUT. Mas pode ser alterado como preferir.


PROBLEMAGRAVIDADEURGÊNCIATENDÊNCIAPRIORIDADE
Definir o problema         5         5         5         125
Definir o segundo problema         4         3         1         12


 Outros exemplos:


 (Click Aqui para Baixar - Modelo Matriz GUT)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Diagrama de Ishikawa

Estes diagramas tiveram origem em 1943, pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa, quando descrevia a uma empresa de engenheiros a forma como diversos factores – aka causas – podem ser ordenados de uma forma lógica. Este diagrama também designado por Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha-de-peixe, é uma ferramenta gráfica utilizada pela Administração (Gestores de topo) ou pelo controlo da qualidade e pretende principalmente, de uma forma simples, agrupar e visualizar hierarquicamente as causas que estão na origem de um problema, os resultados que se pretendem melhorar ou mesmo visualizar os efeitos sobre a qualidade.Componentes do Diagrama:
  1. Cabeçalho: Título, data, autor (ou grupo de trabalho).
  2. Efeito: Contém o indicador de qualidade e o enunciado do projeto (problema). É escrito no lado direito, desenhado no meio da folha.
  3. Eixo central: Uma flecha horizontal, desenhada de forma a apontar para o efeito. Usualmente desenhada no meio da folha.
  4. Categoria: representa os principais grupos de fatores relacionados com efeito. As flechas são desenhadas inclinadas, as pontas convergindo para o eixo central.
  5. Causa: Causa potencial, dentro de uma categoria que pode contribuir com o efeito. As flechas são desenhadas em linhas horizontais, aportando para o ramo de categoria.
  6. Sub-causa: Causa potencial que pode contribuir com uma causa específica. São ramificações de uma causa.
O efeito ou problema é fixo no lado direito do desenho e as influências ou causas maiores são listadas de lado esquerdo.

Para elaboração deste tipo de diagramas é necessário, em primeiro lugar, identificar inequivocamente o problema ou o efeito a estudar e, seguidamente, listas as várias causas possíveis para esse efeito, começando por um nível mais geral e pormenorizando cada vez mais as subcausas. Para cada efeito existem seguramente, inúmeras causas dentro de categorias como as 6 M’s: método, mão-de-obra, matéria-prima, máquinas, mensuração e meio ambiente. Nas áreas de serviços e processos transaccionais utilizam-se como categorias básicas: procedimentos, pessoas, ponto, políticas, mensuração e meio ambiente.
É de realçar igualmente, a importância destes diagramas nos objectivos estratégicos da organização. Esta ferramenta pretende representar o mapa estratégico, ao relacionar o impacto de cada objectivo noutro objectivo, alinhados com a visão, missão e estratégia da organização.
Para se elaborar um correcto diagrama de causa-efeito é necessário:
  1. Determinar as características de qualidade cujas causas pretendem identificar;
  2. Através do Brainstorming(tempestade de ideias), pretende-se determinar quais as causas que mais influenciam o problema a ser resolvido (causas primárias);
  3. Esboçar o diagrama, colocando numa das extremidades, o problema a ser analisado e traçar uma linha horizontal, onde deverão irradiar as ramificações com as causas consideradas primárias, do passo 1, criando uma forma de “espinha de peixe”;
  4. Identificar as subcausas, ou causas secundárias que afectam as causas primárias e que se deverão estender ao longo de cada ramificação.
Exemplo de um diagrama de causa e efeito para as reclamações dos clientes de um restaurante. Se os clientes reclamam que o garçom é rude, deve-se, antes de o gerente tomar qualquer ação, identificar a causa deste comportamento, Neste exemplo. os garçons são rudes porque estão sempre com pressa, e estão sempre com pressa porque atendem muitas mesas. Então. o processo de atendimento das mesas deveria ser o foco da ação do gerente, em vez de advertir os garçons para serem mais educados.


Outro exemplo de um diagrama de causa-efeito para o efeito ‘Prémio da Avaliação Individual’, numa organização:

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O 5 S

O 5S é o bom-senso que pode ser ensinado, aperfeiçoado, praticado para o crescimento humano e profissional. Convém se tornar hábito, costume, cultura. A sigla 5S saiu de cinco palavras japonesas que começam com a letra S.
Seiri Senso de Utilização
Seiton Senso de Ordenação
Seisou Senso de Limpeza
Seiketsu Senso de Saúde
Shitsuke Senso de Autodisciplina
O 5S surgiu no Japão no início dos anos 1950. Na indústria, seus principais papéis são: liberar áreas, evitar desperdícios, melhorar relacionamentos, facilitar as atividades e localização de recursos disponíveis. Trata de uma sigla formada pelas iniciais de cinco palavras japonesas. No Brasil, alguns “S”  foram traduzidos usando palavras variadas. Com isso, o 5S gerou resultados diferentes de um para outro local. A tradução que adotamos é uma das mais praticadas, graças ao trabalho feito pela Fundação Christiano Ottoni (FCO), em empresas e escolas, a partir da década de 90. É tradução adequada a qualquer lugar onde se vive, por não usar expressões exclusivas do meio empresarial.
Observando os métodos de gestão e o potencial das pessoas em variados ambientes, sentimos que, devidamente entendido e apresentado, o 5S pode ser praticado por qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Com isso, o 5S que praticamos hoje é mais humano do que quando começou a ser divulgado no Brasil, nos anos 1980. Seus princípios são semelhantes aos princípios da vida.

O 5S naturalmente

Senso de Utilização

Desenvolver a noção da utilidade dos recursos disponíveis e separar o que é útil de o que não é.
Destinar cada coisa para onde possa ser útil. 
O organismo de qualquer ser vivo faz isso. É a planta sugando do solo os nutrientes de que precisa, é o sistema digestivo dos animais absorvendo o que o organismo precisa, separando do que não precisa.

Senso de Ordenação

Colocar as coisas no lugar certo; realizar as atividades na ordem certa. As plantas mandam os nutrientes para os galhos, as folhas, flores, frutos, do mesmo modo que nosso sistema vascular alimenta todo nosso corpo.

Senso de Limpeza

É tirar o lixo, a poluição; evitar sujar, evitar poluir. Cascas e folhas são eliminadas pela planta quando já cumpriram sua função. Nosso organismo se limpa no suor, na respiração, nas fezes e na urina e em muitas outras formas de se manter, de se livrar das toxinas e excessos.

Senso de Saúde

Padronizar comportamento, valores e práticas favoráveis à saúde física, mental e ambiental. Todos os organismos das plantas e dos animais se dedicam sempre para manter sua integridade, sua saúde.

Senso de Autodisciplina

Autogestão, cada um se cuidando,  adaptando-se às novas realidades de modo que as relações com o ambiente e pessoais sejam recicláveis e sustentáveis de forma saudável. Plantas e animais se cuidam de forma natural. Nascem, crescem, se reproduzem, morrem. Não precisamos mandar uma planta praticar sua fotossíntese e nem a um gato que cuide de seu pêlo.
 

Se o 5S é uma coisa natural,
por que devemos insistir em aprender a praticá-lo?

Devemos ensinar o tão natural 5S exatamente porque a vida do ser humano não é assim tão natural. Temos tanta tecnologia, conhecimentos, cultura, valores, tantos recursos artificiais descobertos, aperfeiçoados ou inventados pela humanidade, que não é mais possível utilizá-los sem aprendizado e treinamento.
Ora, muitos recursos não adiantam nada se não soubermos utilizá-los, ordená-los, limpá-los, conservá-los e, finalmente, descartá-los ou reciclá-los quando chegar a hora.
Neste nossa vida tão cheia de novidades e oportunidades, é o 5S que vai nos mostrar como melhor aproveitá-las para a Qualidade de Vida. Qualidade de Vida para a humanidade e, sobretudo, para o sistema biológico, do qual fazemos parte e sem o qual não podemos viver.

Gestão por processos: 5 passos para o sucesso e algumas armadilhas!

Falar em processos é quase sinônimo de falar em eficiência, redução de custos e qualidade, por isso é recorrente na agenda de qualquer executivo. O atual dinamismo das organizações, aliado ao peso cada vez maior que a tecnologia exerce nos negócios, vem fazendo com que o tema processo e, mais recentemente, gestão por processos (Business Process Management, ou BPM) seja discutido e estudado com crescente interesse pelas empresas. Os principais fatores que tem contribuído para essa tendência são:


* Aumento da demanda de mercado vem exigindo desenvolvimento e lançamento de novos produtos e serviços de forma mais ágil e rápida.
* Com a implantação de Sistemas Integrados de Gestão, os chamados ERPs, existe a necessidade prévia de mapeamento dos processos. Entretanto é muito comum a falta de alinhamento entre processos, mesmo depois da implantação sistema.
* As regras e procedimentos organizacionais se mostram cada vez mais desatualizados devido ao ambiente de constante mudança. Em tal situação erros são cometidos ou decisões são postergadas por falta de uma orientação clara.
* Maior freqüência de entrada e saída de profissionais (turnover) tem dificultado a gestão de conhecimento e a documentação das regras de negócio, gerando como resultado maior dificuldade como na integração e treinamento de novos colaboradores.


Os efeitos destas e outras situações têm levado um número crescente de empresas a buscar uma nova forma de gerenciar seus processos. Muitas começam pelo desenvolvimento e revisão das normas da organização ou ainda pelo mapeamento de processos. Entretanto, fazer isso de imediato é colocar o “carro na frente dos bois”.

Em vez disso, o ponto de partida inicial é identificar os processos relevantes e como devem ser operacionalizados com eficiência. Questões que podem ajudar nesta análise são:

*Qual o dimensionamento de equipe ideal para a execução e o controle dos processos?
* Qual o suporte adequado de ferramentas tecnológicas?
* Quais os métodos de monitoramento e controle do desempenho a serem utilizados?
* Qual é o nível de integração e interdependência entre processos?


A resposta a essas questões representa a adoção de uma visão abrangente por parte da organização sobre os seus processos e de como estão relacionados. Essa “visão” é o que chama de uma abordagem de BPM. Sua implantação deve considerar no mínimo cinco 5 diferentes passos fundamentais:

1. Tradução do negócio em processos: É importante definir quais são os processos mais relevantes para a organização e aqueles que os suportam. Isso é possível a partir do entendimento da Visão Estratégica, como se pretende atuar e quais os diferenciais atuais e desejados para o futuro. Com isso, é possível construir o Mapa Geral de Processos da Organização.

2. Mapeamento e detalhando os processos: A partir da definição do Mapa Geral de Processos inicia-se a priorização dos processos que serão detalhados. O mapeamento estruturado com a definição de padrões de documentação permite uma análise de todo o potencial de integração e automação possível. De forma complementar são identificados os atributos dos processos, o que permite, por exemplo, realizar estudos de custeio das atividades que compõe o processo, ou ainda dimensionar o tamanho da equipe que deverá realizá-lo.

3. Definição de indicadores de desempenho: O objetivo do BPM é permitir a gestão dos processos, o que significa medir, atuar e melhorar! Assim, tão importante quanto mapear os processos é definir os indicadores de desempenho, além dos modelos de controle a serem utilizados.

4. Gerando oportunidades de melhoria: A intenção é garantir um modelo de operação que não leve a retrabalho, perda de esforço e de eficiência, ou que gere altos custos ou ofereça riscos ao negócio. Para tal é necessário identificar as oportunidades de melhoria, que por sua vez seguem quatro alternativas básicas: incrementar, simplificar, automatizar ou eliminar. Enquanto que na primeira busca-se o ganho de escala, na última busca-se a simples exclusão da atividade ou transferência da mesma para terceiros.

5. Implantando um novo modelo de gestão: O BPM não deve ser entendido como uma revisão de processos. A preocupação maior é assegurar melhores resultados e nesse caminho trata-se de uma mudança cultural. É necessária maior percepção das relações entre processos. Nesse sentido, não basta controlar os resultados dos processos, é preciso treinar e integrar as pessoas visando gerar fluxo de atividades mais equilibrado e de controles mais robustos.

É por causa desse último passo que a implantação de BPM deve ser tratada de forma planejada e orientada em resultados de curto, médio e longo prazo.

Como já dissemos, o BPM representa uma visão bem mais abrangente, onde a busca por ganhos está vinculada a um novo modelo de gestão. Colocar tal modelo em prática requer uma nova forma de analisar e decidir como será o dia-a-dia da organização de hoje, amanhã, na semana que vem, no próximo ano e assim por diante...

sábado, 11 de junho de 2011

Logística Empresarial

    “A Logística empresarial trata de todas atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. (BALLOU, 1995)

                      
  •     A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controles efetivos para atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. Ela trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviços adequados aos clientes a um custo razoável.
        Existem muitas maneiras de definir o conceito de logística. Neste trabalho estaremos adotando o conceito de Logística definido pela organização Council of Logistics Management - CLM:
       “Logística são os processos da cadeia de suprimentos (supply chain) que planejam, estruturam e controlam, de forma eficiente e eficaz, o fluxo de armazenamento dos bens dos serviços e da informação relacionada, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, para satisfazer o requisito do cliente.” CLM (2000)
    Dentro da logística integrada temos que fazer uma diferenciação entre as variantes da logística:
        A logística de abastecimento é a atividade que administra o transporte de materiais dos fornecedores para a empresa, o descarregamento no recebimento e armazenamento das matérias primas e concorrentes. Estruturação da modulação de abastecimento, embalagem de materiais, administração do retorno das embalagens e decisões sobre acordos no sistema de abastecimento da empresa.

        A logística de distribuição é a administração do centro de distribuição, localização de unidades de movimentação nos seus endereços, abastecimento da área de separação de pedidos, controle da expedição, transporte de cargas entre fábricas e centro de distribuição e coordenação dos roteiros de transportes urbanos.
        A logística de manufatura é a atividade que administra a movimentação para abastecer os postos de conformação e montagem, segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela programação da produção. Desovas das peças conformadas como semi-acabados e componentes, armazenamento nos almoxarifados de semi-acabados. Deslocamento dos produtos acabados no final das linhas de montagem para os armazéns de produtos acabados.
        A logística organizacional é a logística dentro de um sistema organizacional, em função da organização, planejamento, controle e execução do fluxo de produtos, desde o desenvolvimento e aquisição até produção e distribuição para o consumidor final, para atender às necessidades do mercado a custos reduzidos e uso mínimo de capital.
        Um outro fator importante que surgiu com a evolução da logística foi a Logística Reversa, que é a área da logística empresarial associada a retornos de produtos, reciclagem, substituição de materiais, reutilização de materiais, descarte de resíduos e reformas, reparos e remanufatura.
        A missão do gerenciamento logístico é planejar e coordenar todas as atividades necessárias para alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade ao custo mais baixo possível. Portanto, a logística deve ser vista como o elo de ligação entre o mercado e a atividade operacional da empresa.  O raio de ação da logística estende-se sobre toda a organização, do gerenciamento de matérias-primas até a entrega do produto final.
      • A logística empresarial pode ser resumida na seguinte equação:                           
    • Logística de Suprimentos 
    • + Logística de Produção + Logística de Distribuição Física              = Logística Empresarial
    As funções Logísticas mais importantes podem ser resumidas em Atividades Primárias:
  •  Transporte
  •  Manutenção de Estoques
  •  Processamento de Pedidos
Para se obter um melhor conhecimento sobre a Logística Empresarial acessem:(Clique Aqui - Logística Empresarial)

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Logística Reversa

    A logística reversa é a área da logística que trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Apesar de ser um tema extremamente atual, esse processo já podia ser observado há alguns anos nas indústrias de bebidas, com a reutilização de seus vasilhames, isto é, o produto chegava ao consumidor e retornava ao seu centro produtivo para que sua embalagem fosse reutilizada e voltasse ao consumidor final. Esse processo era contínuo e aparentemente cessou a partir do momento em que as embalagens passaram a ser descartáveis. Contudo, empresas incentivadas pelas Normas ISO 14000 e preocupadas com a gestão ambiental, também conhecida como "logística verde", começaram a reciclar materiais e embalagens descartáveis, como latas de alumínio, garrafas plásticas e caixas de papelão, entre outras, que passaram a se destacar como matéria-prima e deixaram de ser tratadas como lixo. Dessa forma, podemos observar a logística reversa no processo de reciclagem, uma vez que esses materiais retornam a diferentes centros produtivos em forma de matéria prima.

    A Logística Reversa entra nas empresas fazendo parte das operações de
gerenciamento que compõem o fluxo reverso conhecido por PRM – Product Recovery
Management, ou administração da recuperação de produtos. O objetivo do RPM é obter
o mais alto nível da recuperação do produto, tanto nas questões ecológica, componentes
e materiais.O nível em que estes produtos podem ser recuperados são: nível de produto,
módulo, partes e material. As principais áreas de atuação do sistema PRM são:
Tecnologia, Marketing, Informação, Organização, Finanças, Logística Reversa e
Administração de Operações. À logística cabe o fluxo reverso para a recuperação destes
produtos.

    
    Os processos de logística reversa têm trazido consideráveis retornos para as empresas. O reaproveitamento de materiais e a economia com embalagens retornáveis têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas e esforços em desenvolvimento e melhoria nos processos de logística reversa. Também não podemos ignorar os custos que o processo de logística reversa pode acarretar para as empresas, quando não é feito de forma intencional, isto é, na citação acima percebemos que a logística reversa é utilizada em prol da empresa, transformando materiais, que seriam inutilizados, em matéria-prima, reduzindo assim, os custos para a empresa. Acontece que o contrário também pode acontecer, e é o que notamos com mais freqüência, isto é, materiais que voltam aos seus centros produtivos devido às falhas na produção, pedidos emitidos em desacordo com aquilo que o cliente queria, troca de embalagens, etc.Este tipo de processo reverso da logística acarreta custos adicionais, muitas vezes altos para as empresas, uma vez que processos como armazenagem, separação, conferência e distribuição serão feitos em duplicidade, e assim como os processos, os custos também são duplicados.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Definição e História da Logística

    Logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem, circulação (terra, ar e mar) e distribuição de produtos.Um dos objetivos mais importantes da logística é conseguir criar mecanismos para entregar os produtos ao destino final num tempo mais curto possível, reduzindo os custos. Para isso, os especialistas em logística estudam rotas de circulação, meios de transportes, locais de armazenagem (depósitos) entre outros fatores que influenciam na área.
    Com o desenvolvimento do capitalismo mundial, sobretudo a partir da Revolução Industrial, a logística tornou-se cada vez mais importante para as empresas num mercado competitivo. Isto ocorreu, pois a quantidade de mercadorias produzidas e consumidas aumentou muito, assim como o comércio mundial.
    Nos dias de hoje, com a globalização da economia, os conhecimentos de logística são de fundamental importância para as empresas.

                                        

    A logística surgiu nas guerras mais precisamente na Segunda Guerra Mundial e teve como principal objetivo ajudar e orientar nas estratégias militares. Era utilizada para garantir recursos e suprimentos para a guerra, como transportar as tropas, armamentos, remédios, etc, com um planejamento de execução de tarefas logísticas que visava a definição de uma rota ideal e a distribuição correta e eficaz de armamentos para se chegar a vitória.

 

Curiosidades

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM

A importância da atividade de movimentação e armazenagem nos custos logísticos de uma empresa...

A atividade de movimentação e armazenagem responde por cerca de 30 % do total dos custos logísticos. A atividade de separação de pedidos (picking) responde por 60 % dos custos do armazém.

No armazém tempo é $$$...

Mais de 50 % do tempo de um operador na atividade de separação de pedidos é destinada ao deslocamento de um lugar para outro.

A maior área total coberta do mundo...

A United Parcel Service (UPS) tem a maior área total de armazenagem coberta do mundo, com 6,9 milhões de metros quadrados. O Wal Mart vem em segundo, com 5,72 milhões de metros quadrados. Dentre os operadores logísticos, a Exel tem 5,21 milhões de metros quadrados.

Os maiores Centros de Distribuição do Brasil...

A Casas Bahia e o CBD (Pão de Açúcar) têm, provavelmente, os maiores centros de distribuição do Brasil. O do CBD, em Osasco, possui cerca de 200.000 m² de área construída. O da Casas Bahia localizado em Jundiaí, SP, tem 178 mil m² de área construída. Em seguida estão o CD do Ponto Frio, em Guarulhos,SP, com 141 mil m² e o da VW Parts & Acessories, construído em Vinhedo,SP, com 132 mil m².

O maior centro multimodal de resinas plásticas do mundo...

A Katoen Natie, operador logístico, que tem sede na Antuérpia, na Bélgica, possui o maior e mais avançado centro de distribuição multimodal de resinas plásticas do mundo, dispondo de 1.000 silos e 1.000.000 de m² de área para armazéns dentro de um complexo que envolve área total de 130 hectares.

Informações sobre armazéns infláveis...

Armazéns infláveis têm vida útil aproximada de 15 anos, pé direito máximo de 10,5 metros, largura máxima de 30 metros, comprimento máximo de 100 metros e podem resistir a ventos de até 80 km/h.

A maior produtora mundial de empilhadeiras...

A Linde é a maior produtora mundial de empilhadeiras, com vendas anuais de aproximadamente US$ 2,5 bilhões.